Clarice Lispector e o Museu da Língua Portuguesa.

 

                                                Foto: museu da língua portuguesa.org.br

 

Clarice Lispector  e o  Museu da Língua Portuguesa

A escritora Clarice Lispector (Chaya Pinkhasovna Lispector) nasceu na Aldeia de Tchetchelnik-Ucrânia, no dia 10 de Dezembro(1920 -1977).  Morou no Brasil com a família, passando por diversas cidades dentre; Alagoas, Recife e Rio de Janeiro.

Cursou direito, pela Universidade do Brasil, e lá conheceu o diplomata Maury Gurgel Valente com quem oficializou união.

Seu primeiro livro foi escrito em 1943 intitulado –Perto do Coração Selvagem- levando definitivamente a escritora para o mundo da literatura.  Clarice, realizou dezessete obras dentre romances, contos, crônicas e textos direcionados ao público infantil sendo, também, publicados em diversos países.


Museu da Língua Portuguesa

O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado no dia 20 de Março de 2006.  Dentro das instalações da Estação da Luz, no centro de São Paulo, tendo como objetivo a preservação da língua portuguesa cultuando e aproximando os falantes do idioma em todo o mundo.

Dentro do contexto importante citar o Museu propiciou a realização de uma exposição em 2007, sobre a vida da escritora Lispector, apresentando sua trajetória e obras.

 O evento durou seis meses apresentando ao público textos, acervos e documentos sob os cuidados do Museu da Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa. 


                                              Foto: museu da língua portuguesa.org.br

A homenagem enfatizou a obra–A Hora Da Estrela- revelando a carreira da Escritora com vasto acervo disponibilizado na -Sala das gavetas- da exposição como iremos ver a seguir.  Segundo a curadora da exposição Júlia Peregrino o universo da escritora é como uma Caixa de Joias.  

Importante mencionar que a exposição focou transmitir ao público, conteúdo sobre a vida e obra da Clarice, gerando interatividades em salas expositivas através de um ambiente com 2 mil gavetas, sendo 65 acessíveis com manuscritos, cartas e cadernos de notas da autora.

Conheça o espaço e veja a realização da exposição logo abaixo:


 

                                                     Foto: museu da língua portuguesa.org.br

Biblioteca Clarice Lispector

Entendendo a importância da Biblioteca no espaço social iremos conhecer a -Biblioteca Clarice Lispector- criada década de 50, formando a sociedade “Amigos do Bairro Siciliano” localizada em São Paulo.

Sua organização visava o desenvolvimento do bairro que elencou suas necessidades e as levou pessoalmente ao então prefeito Jânio Quadros. Com a ajuda desta organização foi encontrado o local adequado para a construção da Biblioteca Infantil do bairro Siciliano. A Biblioteca então, foi inaugurada em 7 de setembro de 1956, iniciando suas atividades por volta do dia 10 de Setembro.

Em 1957 passou a funcionar a sala de pintura e foram realizadas as primeiras atividades de hora do conto, de teatro de fantoches, concursos, palestras e eventos ligados a datas comemorativas.

Por volta de 1978 a biblioteca foi renomeada, passando a se chamar Biblioteca Infanto-Juvenil Clarice Lispector. Enfatizando os trabalhos de Clarice Lispector, patronesse da biblioteca, e com o objetivo de ampliar o círculo de leitores, foi implantado em 1991. O projeto Leitura Coletiva de Clarice, colaborando para o desenvolvimento literário da comunidade.

A biblioteca tem aproximadamente 20 mil exemplares constituído por livros de literatura e informação, revistas, atlas, multimídia dentre outros. Tendo acervo de livros disponibilizados no catálogo online.

 
Foto:bmclarice

                                                                  Foto:bmclarice
 
 

Centenário e Selo comemorativo

 

 

                                                       Foto: correios.com.br


Durante sua vida Clarice escreveu cartas e a maioria delas eram destinadas a sua irmã, no período em que esteve distante do Brasil seguindo seu marido diplomata.

Quarenta anos depois os Correios lançou um selo comemorativo para festejar seu centenário, dando visibilidade ao projeto; Todas as Cartas- que apresentam ao Público leitor uma coletânea de cartas através do livro publicado pela editora Rocco com textos inéditos escrito pela autora.

A arte do selo foi criada pela neta da ilustre escritora, Mariana Valente que além de construir toda ilustração foi responsável pela compilação dos textos e páginas do livro antigo incluindo envelopes pertencentes a autora.

 

Pesquisa realizada e atualizada por Fabiana Teixeira- estudante de Biblioteconomia da Universidade Federal da Paraíba. UFPB

 

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